Olá, amigos do As Crônicas do Caldeira, como vão todos? Retorno ao blog trazendo uma breve prosa poética. Talvez vocês estranhem um pouco o meu modo de escrever, já que sou brasileira e minha linguagem é um tanto diferente. Quanto a isso, estou aberta a responder perguntas. No mais, agradeço desde já pela pela visita e desejo a todos uma boa leitura!
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A Praia
Aquele lugar era muito bonito, uma praia linda, a areia clarinha, as águas azuis do mar e a pura natureza. Uma moça passeava por ali todos os dias, andava de uma ponta à outra. Ela catava conchas e pedrinhas.
Era curioso, uma garota tão jovem e sozinha... Está certo, o lugar era um paraíso desértico. Mas o que a faria repetir sempre aquele mesmo trajeto?
Vi por um momento... O sol escondeu-se, alguns raios ultrapassaram as densas nuvens e iluminaram as águas, que brilhavam, e a moça não notara, não parara. Ela só caminhava, caminhava todos os dias, sozinha.
Qualquer um ficaria intrigado, um cenário tão perfeito e a garota tão jovem... Estava lá, pontualmente, nunca falhava; era somente ela e a praia.
Por que caminhava?
Por que sozinha?
Dez anos se passaram.
Olho e a vejo, todos os dias...
Ela ainda passeia, pisa na mesma areia, cata as mesmas conchas e pedrinhas, não muda, sempre sozinha.
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