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domingo, 19 de dezembro de 2010

As bizarrias da nova ortografia espanhola

Todos nós sabemos que se fez um novo acordo ortográfico na língua portuguesa. Não gostas dela? Os espanhóis não ficam melhor servidos. A falta de jeito para as línguas estrangeiras passa a ser lei: manager é agora em espanhol mánayer, e piercing é, em espanhol, pirsin

A língua espanhola acolhe a partir de agora palavras como yudo, sexi, mánayer, cáterin e pirsin (judo, sexy, manager, catering e piercing), de acordo com a nova ortografia recentemente apresentada em Madrid

A primeira edição verdadeiramente hispânica da ortografia foi elaborada pelas 22 academias de língua espanhola durante oito anos, com coordenação do académico espanhol Salvador Gutiérrez Ordóñez, e é considerada «mais científica, coerente e exaustiva» do que a de 1999, segundo a agência EFE.

Uma edição desta grande obra de referência de uma «língua unida» para milhões de falantes de espanhol estará à venda a partir de sexta-feira em Espanha a 39,9 euros, e na próxima semana na América Latina, numa tiragem inicial de 85 mil exemplares.

Além de optar pela transcrição fonética das palavras originárias de outras línguas, como piercing (pircin) ou manager (mánayer), a nova ortografia impõe regras na acentuação, no uso de maiúsculas e minúsculas, e nas palavras compostas (exmarido, por exemplo).

Algumas normas que tinham sido alvo de grande polémica foram suavizadas com a possibilidade de diferentes grafias. É o caso do acento no advérbio solo e nos pronomes demonstrativos, que é facultativo embora os académicos considerem que é desnecessário.

Os acentos caem definitivamente nos monossílabos com ditongo, como guion, truhan, hui, Sion, apesar de haver regiões onde se pronunciam como duas sílabas.

Os substantivos que designam títulos nobiliárquicos, cargos ou profissões de qualquer tipo - civis, militares, religiosos, públicos ou privados - devem ser escritos com minúsculas, como nomes comuns, quer se trate de uso genérico («el rey reina pero no gobierna», por exemplo) ou de referências a uma pessoa concreta («el papa visitará la India»).

A polémica levantada em Novembro último em torno do nome das letras do alfabeto deu frutos: a norma deixou de ser obrigatória para se transformar numa recomendação que permite que as opções já instaladas se mantenham.

Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=7174

Portanto, se não gostas da nova ortografia portuguesa, olha prós espanhóis, e orgulha-te de a nossa nova ortografia não ser tão bizarra como a deles.

Abraços,

David

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